Pão da Vida

“Assim como o corpo tem sua comida, a alma também tem a própria, que é a Eucaristia, chamada pão dos Anjos por serem os Anjos espíritos como nossas almas e terem o mesmo alimento”(Carta ascética… ao presidente de um dos coros da Academia de São Miguel. Barcelona, 1862, p. 23).

A comida e a bebida são necessidades primárias do ser humano, ao longo da sua existência nesta terra. Também os animais e as plantas precisam destes componentes nutritivos para não morrerem, para crescerem e se desenvolverem até alcançarem a morte natural ou, às vezes, violenta.

Também no ser humano há um princípio de subsistência espiritual, que é a Eucaristia e, dentro dela, a comunhão. É impossível captar com nossos sentidos o significado e a necessidade vital deste grande sacramento, que é necessário e imprescindível, se queremos levar uma vida espiritualmente sadia e contar com a força divina, que não alimenta o corpo, mas a alma de cada crente.

É muito importante para nós, para quem crê, espera e ama, este alimento divino, “pão dos Anjos”, que nos leva à santidade e à vida eterna. Pense e se decida a comungar com frequência, pelos menos no domingo, e se possível diariamente.

Nosso amigo e irmão Claret nos ensina a sermos profundamente devotos da Eucaristia. Ele o foi desde pequeno e esta devoção foi sendo cultivada por ele progressivamente, ao longo da vida. Que bom seria poder experimentar também o que ele diz de si mesmo, naqueles anos de maturidade espiritual, saturados de experiências místicas. Diz assim: “Diante do Santíssimo Sacramento sinto uma fé tão viva, que não posso explicar. Quase que me faz sensível e estou continuamente beijando suas chagas e fico, finalmente, abraçado com ele. Sempre tenho que separar-me com violência da sua divina presença quando chega a hora” (Aut 767).

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