Santo Antônio de Pádua, doutor da Igreja e pregador da verdade
No dia 13 de junho, celebramos com alegria e devoção a memória de Santo Antônio de Pádua, um dos santos mais amados e invocados da Igreja. Embora popularmente conhecido como “santo casamenteiro”, sua vida e missão vão muito além dessa fama — ele foi um profundo amante da Palavra de Deus, um missionário ardoroso e um verdadeiro amigo dos pobres.
Nascido em Lisboa, no ano de 1195, com o nome de Fernando de Bulhões, Santo Antônio era de família nobre e muito bem formada intelectualmente. Aos 15 anos, ingressou na ordem dos Cônegos Regulares de Santo Agostinho, e mais tarde, tocado pelo testemunho dos primeiros mártires franciscanos que haviam morrido evangelizando no Marrocos, entrou para a Ordem dos Frades Menores, fundada por São Francisco de Assis, assumindo o nome de Antônio.
Sua fama como pregador logo se espalhou. Era um homem profundamente apaixonado pelas Sagradas Escrituras, e seu dom de ensinar era tão forte que chegou a ser chamado de “Arca do Testamento” e “Martelo dos Hereges”. Sua pregação era clara, firme e cheia de unção. Pregava para multidões, que se reuniam para ouvi-lo com atenção e, muitas vezes, se comoviam até as lágrimas. Foi também um grande defensor dos pobres e opondo-se duramente à exploração e às injustiças sociais de seu tempo.
Santo Antônio morreu jovem, com apenas 36 anos, em Pádua, na Itália, onde foi sepultado. Após sua morte, muitos milagres foram atribuídos à sua intercessão, o que levou à sua canonização apenas um ano depois, em 1232. Foi proclamado Doutor da Igreja pelo Papa Pio XII em 1946.
Em nossa comunidade, confiamos a Santo Antônio não apenas os pedidos por casamento ou causas impossíveis, mas toda nossa caminhada de fé, nossa busca pela verdade e pela santidade. Ele é modelo de amor profundo à Eucaristia, de zelo missionário e de obediência a Deus.
Neste 13 de junho, rezemos com confiança:
Santo Antônio, mestre da Palavra e servo dos pobres, ensinai-nos a amar como vós amastes e a buscar, acima de tudo, o Reino de Deus!
